A VIDA BATE FORTE, O MUNDO É SUJO E PODRE, MAS NÃO SE TRATA DO QUANTO VOCÊ APANHA, E SIM DO QUANTO VOCÊ AGUENTA APANHAR E SEGUIR EM FRENTE.
Resiliência
domingo, 27 de abril de 2014
Carta.
Se eu tivesse o dom de falar em outras línguas
Sem tê-las aprendido,
E se pudesse falar em qualquer idioma
Que há na terra e até no céu,
Mas, não tivesse amor, as minhas palavras,
Seriam como o barulho de um gongo
Ou o som de um sino
Poderia ter o dom de anunciar mensagens de Deus,
Ter todo o conhecimento,
Entender todos os segredos e ter tanta fé,
A ponto de tirar as montanhas de seus lugares,
Mas, se não tivesse amor, eu não seria nada
Se eu desse aos pobres tudo o que tenho
E até entregasse o meu corpo para ser queimado,
Mas, não tivesse amor, isso não teria valor algum
O amor é muito paciente e bondoso
O amor não é ciumento, nem orgulhoso, nem vaidoso
Não é arrongante, nem egoísta
Não se irrita, nem fica magoado
O amor não se alegra com a injustiça
Mas fica feliz com a verdade
Ele nunca desanima e suporta tudo
Com fé, esperança e paciência
O AMOR É ETERNO...
Há mensagens espirituais, mas durarão pouco
Existem dons de falar em línguas estranhas,
Mas acabarão logo
Há conhecimento, mas terminará também
Pois os nossos dons de conhecimento
E as nossas mensagens espirituais
Existem somente em parte
Mas, quando vier o que é perfeito,
Então o que existe em parte será extinto
Quando eu era menino, a minha maneira de falar,
De sentir e de pensar, era de menino
Agora que já sou homem,
Não tenho mais essas coisas de menino
O que agora só podemos ver e compreender
Um pouquinho de Deus
Como se estivessemos observando seu reflexo
Num espelho muito ruim
Mas chegará o dia
Quando o veremos integralmente face a face...
Tudo o quanto sei agora é obscuro e confuso
Mas depois verei tudo com clareza
Tão claramente
Como Deus esta vendo agora mesmo,
O interior do meu coração
Agora pois permanecem três coisas:
A fé, a esperança e o amor
Porém a maior delas é o amor!
Carta de Paulo aos Coríntios
quinta-feira, 24 de abril de 2014
Parem de procurar culpado para tudo!
"Por favor, escolham! Não ajam como reféns de situações degradantes. Não se submetam a circunstâncias que os desvalorizam como pessoa, este Universo que é o ser humano. Tenham amor, tanto amor próprio. Parem de aceitar o que não nutre, o que apenas suga, vampiriza, enfraquece, esvazia. Parem de reclamar das escolhas mal feitas como se não pudessem vivenciar algo grandioso e saudável. O Outro pode ser e fazer o que bem entender, você não precisa aceitar. Você pode determinar como quer e merece ser tratado. Por favor, escolham situações de crescimento, injetem-se doses cavalares de autoestima. Escolham relacionamentos amorosos e maduros. Deem-se tempo para escolher bem, mesmo que isto custe algum período de solterice. Não caiam na armadilha de estar com alguém por carência, por desespero, por medo, por qualquer coisa que negative uma narrativa que é a SUA VIDA! Por favor, não se maltratem sendo seus piores inimigos e se dando tão pouco como se o Outro fosse o responsável por isto. É você, apenas você quem pode escolher o que vai adornar tua rotina, se vai fazer sorrir ou chorar teu coração. Não se deixem na mão alheia. Decidam! Vão embora do lugar que não os acolhe. Sejam mais carinhosos com vocês mesmos. Deem-se paz, busquem reciprocidade no amor. Estamos aqui para evoluir, seja em que aspecto for."
Marla de Queiroz
terça-feira, 1 de abril de 2014
Desapego!
Você amou ele, respeitou ele, cuidou dele, torceu com todas as suas forças pra vocês darem certo, torceu pra ele finalmente ver que era você, e não as outras. Você deu segundas, terceiras, quartas, e quintas chances, e mesmo assim ele não mudou. Ele errou de novo, de novo e de novo. Você ajudou ele todas as vezes que ele precisou. Você queria ele. Você precisava dele. Ou achava que precisava. Ele falou coisas horríveis milhares de vezes, mas você não se importou, porque parte de você sempre acreditou que ele ia voltar. Ele não voltou. E não vai voltar. Ele não é inteligente o suficiente pra entender que nenhuma outra garota vai gostar dele como você gostou, vai aceitar ele como você aceitou, vai entender ele como você entendeu. E ele ainda vai sentir sua falta. Ainda vai ler todas as conversas, lembrar de todos os momentos e pensar o quão idiota ele foi de ter te deixar ir. E quanto a você? Ah meu bem, você já vai ter entendido que merece muito mais do que um idiota que precisou perder pra dar valor. Caio Fernando Abreu.
quarta-feira, 26 de março de 2014
Verdade!
quinta-feira, 20 de março de 2014
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
Mudanças
"Dedo Podre"
Dedo podre
Por que algumas pessoas só escolhem parceiros inviáveis
Chega um momento da vida adulta, depois de um ou dois tropeços, em que somos obrigados a refletir sobre as nossas escolhas afetivas. Para um amigo de quem eu gosto muito, esse momento chegou por volta dos 35 anos, quando ele percebeu que estava sofrendo – de novo – por uma mulher que não gostava dele. Num momento de lucidez, ele se deu conta de que havia um padrão no seu comportamento, e que ele levava, invariavelmente, a um pé na bunda. Na dele.
Começo com essa história corriqueira para falar daquilo que chamam de “dedo podre”, a capacidade que têm algumas pessoas, homens e mulheres, de escolher sempre o parceiro errado.
Há muitas pessoas assim. Elas não têm sexo, idade ou tipo físico determinado. Nem o temperamento delas é parecido. Em comum, têm apenas essa terrível inclinação a se ligar emocionalmente a gente inviável – que, por uma razão ou por outra, é incapaz de manter com elas o tipo de relação que elas gostariam de ter.
Eu não sei como esse dedo aparece, mas tenho algumas suspeitas.
Ao contrário do que se diz, minha primeira impressão é que não se trata apenas de azar. Se o primeiro namorado da Fulana era um malandro mentiroso, o segundo um psicopata ciumento e o terceiro ainda está apaixonado pela ex-mulher, não dá para culpar a falta de sorte. Fulana, claramente, não sabe escolher. Continua sendo uma coitadinha, mas a responsabilidade é dela, não do destino.
Suspeito que por trás de cada escolha equivocada exista sempre uma alma carente. É óbvio, né? Quem precisa demais da atenção dos outros não consegue julgar ninguém direito. A pessoa se agarra ao primeiro que passa, cai na primeira conversa que escuta, se apaixona por qualquer um. Falta critério a quem precisa demais de carinho. Gente assim torna-se extremamente vulnerável. Vira uma presa fácil dos truques, desmandos e caprichos dos outros.
Além da carência, há o velho problema da autoestima. Ou da falta dela. Quem gosta de si mesmo fica melhor sozinho, quem gosta de si mesmo procura gente que lhe faz bem, quem gosta de si mesmo busca uma pessoa especial, porque sente que merece. Quem não se gosta faz tudo ao contrário.
Tempos atrás, uma analista me disse que a pessoa que a gente escolhe diz muita coisa sobre nós. Ela conta, sobretudo, como vemos a nós mesmos. Faz sentido, não?
Alguém que se envolva sistematicamente com tranqueiras está informando ao mundo que não se acha melhor do que aquilo. Gente que se deixa maltratar e humilhar anuncia aos quatro ventos que não tem respeito por si mesmo. O contrário também é verdadeiro. Quando alguém que conhecemos aparece ao lado de uma pessoa alegre, altiva e generosa, quando exibe uma relação apaixonada e sólida, nossa impressão sobre ele ou sobre ela cresce. Nem poderia ser de outra forma. Diga-me com quem dormes e te direi quem és. Ou, pelo menos, como te imaginas.
Antes de encerrar, eu queria deixar claro que não acho que escolher seja fácil. Sobretudo no mundo em que a gente vive. Há gente demais à nossa volta, as opções são muitas e a confusão é enorme. Ao contrário do que diz aquele juiz de futebol na televisão, as regras não são claras. Mas, se a vida não oferece garantia contra enganos, ela nos dá alguma inteligência para perceber quando eles estão se repetindo. Isso nos permite tomar providências.
Por ter vivido e observado, sei que “dedo podre” tem cura. Não é como aquela dor no baço da adolescência, que simplesmente passa. Carência, falta de autoestima e ausência de ambição sentimental (“pra mim, qualquer um serve”) têm de ser ativamente combatidas. Com ajuda externa, se necessário.
O amigo a que eu me referia no início desta coluna fez anos de análise para colocar seus sentimentos no lugar. Demorou, mas um dia percebeu os fatos elementares da vida amorosa: não existe amor sem reciprocidade, não há vida comum sem afinidade, o desejo não compensa sofrimento. Com isso, o dedo podre dele ficou no passado. E o seu?
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