Resiliência

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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Adolescência PARTE II



Com passar dos anos as coisas foram piorando meu pai cada vez mais pobre pois vivia foragido e não podia trabalhar honestamente sempre enrolando as pessoas fazendo coisas erradas. Minha mãe coitada sempre suportando todas as maldades do meu pai pois ele ameaçava de matar ela e a família dela.
Fui crescendo ficando uma adolescente passando a entender melhor as coisas ouvindo atrás da porta pois sabia que sempre tinha algo errado.
Lembro quando meu irmão caçula viajava com meu para Rio de Janeiro á casa da outra família que meu pai tinha por lá, no inicio meu irmão caçula gostava muito do meu pai eles até pareciam pai e filho biológico e meu irmão aprendeu muita coisa com ele também.
Todas as vezes que meu pai vinha a Taubaté era uma coisa horrorosa me lembro de uma vez que meu pai chegou muito louco na casa de minha mãe eu estava na casa de uma amiguinha quando eu olhei no portão da minha casa tinha um carro fui correndo chegando dei de cara com meu pai no potão ele estava muito louco eu fiquei com tando medo que imediatamente sai correndo para casa de uma vizinha que quando viu eu correndo em direção á casa dela fechou o portão de medo do meu pai em seguida já ouvi meu pai gritando com a arma apontada em minha direção volta porque senão eu te mato voltei correndo ele colocou eu e minha mãe no carro e só Deus sabia o que aconteceria aquele dia ele estava com um amigo que dirigia o carro. Saímos andando de carro nem imagina o rumo cada vez que meu pai deparava-se com um semáforo fechado ele atirava no semáforo e o tempo todo dentro do carro ele falava que iria me matar primeiro em seguida minha mãe e depois se mataria em seguida.
O motorista do carro levou nós a casa dele lá meu pai bebeu mais ainda ficando mais louco chamava minha mãe de biscate, cadela. puta de zona e mandava todos que estavam lá chamar também, todos repetia o que ele mandava claro afinal todos tinham medo dele. Saímos da casa do amigo do meu pai para buscar o caminhão do meu pai que estava guardado na casa de um outro amigo dele chegando no lugar onde se encontrava o caminhão tinha esses poços de agua meu pai abriu-o e disse: sua vida e de sua mãe acaba hoje eu o tempo todo chorava muito e pedia muito a Deus. Mas como sempre logo meu pai mudou de idéia saímos eu ele minha mãe de caminhão sem destino nossa esse dia ouvi tanta coisa dentro desse caminhão até que chegou uma hora a bebedeira foi passando e ele resolveu parar o caminhão pra descansar. Ficamos os três em silencio dentro do caminhão quando minha mãe disse baixo no meu ouvido: filha mamãe tem que ir embora assim que ele dormir vou para casa e se eu te levar ele irá me matar, amanhã ele te leva de volta pois ele a ama muito quando minha mãe falou que iria embora não fechei os olhos a noite inteira não queria ficar sozinha com ele. O dia foi clareando logo ele acordou, olhou para nos como se nada tivesse acontecido falou que iria nos levar embora na mesma hora ligou em casa para meu irmão caçula combinou um lugar para que ele fosse nos buscar e seguimos a viagem de volta o tempo todo pedindo perdão lógico que ele não lembrava de nada que tinha feito quando cheguei em minha casa pensei meu Deus que alivio essa foi por pouco, meu pai voltou para Rio de Janeiro até sentir vontade de voltar e fazer tudo de novo.

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